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Aprendre dels que en saben…

Escric aquí per explicar que és imprescindible i urgent aprendre dels que en saben, abandonar retòriques i demagogies efectistes, no esperar de res resultats immediats, i escoltar, i llegir, i discutir amb un mateix de valors i de les coses apreses. És imprescindible i urgent crear consciencia crítica, no deixar-se arrossegar per cap ni una teoria, valorar, buscar referents, entendre que volen dir les coses que ens diuen, analitzar els discursos, no caure en paranys semàntics, defugir de conceptes miserablement apropiats per causes que no són el que semblen. No es tracta d’anar a cap baralla ideològica, es tracta d’evitar que ens aixequin la camisa. Hi ha poc nivell polític i ideològic. Si no estem permanentment aprenent ens enredaran, d’això van els temps que vivim. Ens volen curts de vista, o si no pensem com ells, ens voldran estimatigzats.  El món es torna superficial i aquí, a Catalunya, també, des de fa temps. Per això, determinades causes, es defensen de manera infantilitzada i són cregudes, com un dogma, per adolescents i persones d’avançada edat, i per altres de qualsevol franja necessitades de discursos en els quals creure, però sense haver de fer l’esforç de pensar, de dubtar, d’interrogar-se. Amb tot això el liquiden empatia i crítica. I aleshores estarem perduts. És això, tot això, novament, el que he aprés llegint “El naufragio de las civilizaciones”, d’Amin Maalouf. Tranquils, que cap editorial subvencionada per la Generalitat no el publicarà, ni hi haurà, per tant, versió en català, i no parla de Catalunya, parla de conductes tribals i de manipulacions ideològiques…

Haití. Caetano Veloso i Gilberto Gil

Quando você for convidado pra subir no adro
Da fundação casa de Jorge Amado
Pra ver do alto a fila de soldados, quase todos pretos
Dando porrada na nuca de malandros pretos
De ladrões mulatos e outros quase brancos
Tratados como pretos
Só pra mostrar aos outros quase pretos
(E são quase todos pretos)
E aos quase brancos pobres como pretos
Como é que pretos, pobres e mulatos
E quase brancos quase pretos de tão pobres são tratados
E não importa se os olhos do mundo inteiro
Possam estar por um momento voltados para o largo
Onde os escravos eram castigados
E hoje um batuque um batuque
Com a pureza de meninos uniformizados de escola secundária
Em dia de parada
E a grandeza épica de um povo em formação
Nos atrai, nos deslumbra e estimula
Não importa nada:
Nem o traço do sobrado
Nem a lente do fantástico,
Nem o disco de Paul Simon
Ninguém, ninguém é cidadão
Se você for a festa do pelô, e se você não for
Pense no Haiti, reze pelo Haiti
O Haiti é aqui
O Haiti não é aqui
E na TV se você vir um deputado em pânico mal dissimulado
Diante de qualquer, mas qualquer mesmo, qualquer, qualquer
Plano de educação que pareça fácil
Que pareça fácil e rápido
E vá representar uma ameaça de democratização
Do ensino do primeiro grau
E se esse mesmo deputado defender a adoção da pena capital
E o venerável cardeal disser que vê tanto espírito no feto
E nenhum no marginal
E se, ao furar o sinal, o velho sinal vermelho habitual
Notar um homem mijando na esquina da rua sobre um saco
Brilhante de lixo do Leblon
E quando ouvir o silêncio sorridente de São Paulo
Diante da chacina
111 presos indefesos, mas presos são quase todos pretos
Ou quase pretos, ou quase brancos quase pretos de tão pobres
E pobres são como podres e todos sabem como se tratam os pretos
E quando você for dar uma volta no Caribe
E quando for trepar sem camisinha
E apresentar sua participação inteligente no bloqueio a Cuba
Pense no Haiti, reze pelo Haiti
O Haiti é aqui
O Haiti não é aqui

 

 

https://m.youtube.com/watch?v=qVpcio9AhWg